Amar a Deus acima de
tudo
“Eu amo o Senhor, força minha” (Salmo 18.1).
O que deve
caracterizar o adorador não é a sua maneira de cantar e louvar, mas, sim, o
profundo amor para com Deus. O que mais me chama a atenção nas vidas de homens
como Abraão, Davi, os profetas e os discípulos de Jesus, é o profundo amor que
deles fluía para com Deus. No Salmo 18.1 Davi expressa: “Eu te amo, ó Senhor”. Jesus
externou o seu incondicional amor ao Pai, através de um viver inteiramente
voltado à obediência. O amor ao Pai enriqueceu sua vida de devoção, adoração,
submissão e, principalmente, na obediência e sacrifício – “A minha
comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua
obra” (João 4.34).
Quando falo sobre o amor, falo do amor “de Deus
derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado” (Romanos 5.5), amor que nos leva a uma comunhão que nada deste
mundo pode quebrar.
Paulo, em Romanos 8.35, faz uma pergunta: “Quem nos
separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou a perseguição, ou
fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?”, e concluí nos versículo 38 e
39: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os
anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
nem as alturas, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Se esse amor está em nós, nosso coração transbordará em
louvores.
Entendo que esse amor do qual Paulo fala é um amor
sobrenatural, que é a expressão da presença do Pai que vive em nós. É esse amor
que nos compele a amá-lo acima de todas as coisas. A prescrição de Moisés ao
povo sob sua liderança foi: “Amarás, pois, ao Senhor teu
Deus” (Deuteronômio 11.1).
É pela graça que, agora, nós podemos amar a Deus através do
Espírito Santo. A minha constante pergunta é: O que é amar a Deus e, quanto eu
o amo?” O nosso amor é provado quando passarmos por provações. Por exemplo:
Quando não estamos bem financeiramente, isto interfere no nosso amor?
Interferindo, então, precisamos rever os fundamentos nos quais edificamos o
amor que dedicamos a nosso Pai Celestial.
Adoração é uma resposta dada ao constante amor de Deus por
nós. Esse amor deve ser incondicional, tal como foi o amor de Abraão para com
Deus, dispondo-se entregar, em um sacrifício, o seu próprio filho. Foi, assim,
da mesma forma e com a mesma intensidade de amor para conosco, que Deus deu ao
seu próprio Filho para nos substituir no holocausto da cruz.
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